sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Os Tupis

Mulher Suiá desfiando o algodão no fuso primitivo



Mulheres Comoiurã executando danças preliminares
para festa do Yamurikumã

Mulher indígena, pertencente  ao povo Uaiká,da tribo Xamatautéri

No caso da América lusa, era de aproximadamente 5 milhões, de indivíduos, espalhados pelo imenso território brasileiro e que num primeiro momento não oferecem grande resistência ao colonizador europeu. Isso porque os brasilíndios, acreditavam  que os portugueses ou perós, (forma corrompida de pedro, pois na época pedro se chamava pero). eram os descendentes do deus Meire Humane ou sumé, ou Zumé como já disse em uma postagem anterior. A Religião dos Tupinambás, que eram divindades que haviam criado ou dado início à civilização indígena (Meire Humane e Pae Zomé — mito ameríndio comum em toda a América Meridional), daí não atacar inicialmente os portugueses 

Classificação:  A primeira classificação dos indígenas  foi feita pelos jesuítas baseada na língua e na localização, . Os que habitavam o litoral (os tupis), foram chamados índios de língua geral e os que viviam no interior (tapuias), índios de língua travada.  No século XIX, o estudioso, alemão,  Karl von den Stenien, apresentou a primeira  classificação científica dos indígenas brasileiros  divididos em quatro grandes grupos básicos ou nações: tupis-guaranis, jês ou tapuais,  naruaques  ou maipurés  e caraíbas e quatro grupos menores: goitacás,panos, miranhas e guaicurus.

A Organização dos povos Indígenas do Brasil

O estágio de desenvolvimento cultural indígena brasileiro era atrasado, não apenas em relação ao  branco europeu, como em relação a outros povos pré-colombianos mais avançados, como os incas e os astecas. mesmo entre os índios brasileiros não há homogeneidade, por suas variadas culturas e nações.
os brasilíndios, tinham como organização básica  a aldeia ou taba  formado pelas ocas ou malocas dispostas em circulo ou ferradura, ou ainda una taba constitua de uma unica habitação coletiva (variava de acordo com nação ou grupo indígena), onde viviam as famílias. O governo era exercido por conselho - nheengaba-, formado pelos mais velhos, e só em época de guerra  escolhiam um chefe,  o cacique ou morubixaba. Além de praticar a caça, a pesca, a coleta  de frutos e raízes, desenvolviam a agricultura de subsistência  com o cultivo de mandioca, milho e do tabaco, valendo-se para isso de técnicas rudimentares, como a queimada ou a coivara. os casamentos eram endogâmicos, isto é   entre pretendentes de uma mesma tribo ; a sucessão se dava pela linha paterna e a poligamia era permitida, embora pouco frequente. A mulher, mera procriadora, tinha um papel secundário, mesmo na divisão de trabalho, em que cuidava das plantações, da coleta de frutos, do preparo dos alimentos, e por fim das crianças.  Eram politeístas e animistas, vinculando sua divindades á natureza , e mesmo a pratica  da antropofagia tinha um caráter ritual. Utilitaristas,  produziam utensílios de  cerâmica, de madeira,  e de palha, sempre para o uso do cotidiano.

O avanço da Colonização e a resistência

Os primeiros contatos entre portugueses e indígenas podem ser considerados amistoso. Aos índios, atribui-se o espírito  de colaboração quando o extrativismo do pau-brasil  e de docilidade diante da ação conversora dos jesuítas. Sua belicosidade ficava por conta da guerra entre si, na defesa de territórios da tribo ou nas primeiras guerras que os portugueses moveram contra os invasores estrangeiros. Caso de luta contra a França Antártica, quando os portugueses, foram apoiados pelos temiminós,  para derrotar os franceses aliados por tamoios. A partir do século XVI, ficava claro que o branco português representava a colonização  e era portanto, o verdadeiro inimigo. A ação dos religiosos em especial nos grandes aldeamentos (missões)
era distribalização. Já ação do colono nada mais era do que nada mais é que a expropriação  territorial e a escravidão. Para o europeu o índio  tinha significados diferentes: Para o jesuíta, era um meio da propagação da fé e de fortalecimento da Igreja Católica ;  para o colono  ele era a terra e o trabalhador : livre no extrativismo da Amazônia ou na pecuária, e escravo, nas regiões mais pobres ou nos engenhos, quando se obstruía o tráfico negreiro. Assim, o indígena não restou outra opção  se não a resistência armada  e desigual, contra um inimigo que já dominava as armas de  fogo. Alguns momentos dessa luta foram marcados pela proibição da escravidão vermelha. Exemplo disso foi o ato do papa Paulo III, de 1537, que pela primeira vez
declarava ilícita  a  exploração do trabalho indígena. Seguiram-se outros no mesmo sentido, sempre apoiado pelos jesuítas, e derespeitados pelos colonos, com a chamadas  guerras justas - uma  exceção previa na legislação que se atribuía sempre  ao índio a primeira agressão. Além da Abertura legal, os colonos contavam com as rivalidades entre tribos, que impediam a formação de alianças contra o inimigo comum. No século XVIII,  o Marquês de Pombal aboliu a escravidão indígena  O decreto de 1755 dava liberdade absoluta ao índio, equiparando-se a mesma condição de um colono, e suprimia  o poder dos jesuítas sobre as missões. Contundo, ainda no século XX,  eram decretadas as "guerras justas", prosseguindo assim  a ação devastadora do branco, dizimando tribos inteiras e destruindo a cultura indígena. Atualmente a população de índios brasileiros, agora denominados  povos da floresta, esta reduzida a menos de 200 mil indivíduos a maior parte desenraizada e sem identidade cultural.

FONTE: LIVRO 20, COLEÇÃO OBJETIVO, HISTÓRIA INTEGRADA paginas: 17-19

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Cruzadas!

As Cruzadas, são evento da História do Velho mundo ou antigo continente, em que os cristãos ocidentais (católicos romanos), devido a redução da Hegemonia eclesiástica na Europa, a Igreja católica Apostólica Romana (já que em 1054 houve a cisma do Oriente) divisão em católicos romanos e católicos ortodoxos, com a necessidade da Igreja em ampliar seu rebanho, os cruzados, na época que ocorreu as cruzada  os mesmo não denominavam assim mas soldados de cristo, na pratica a Igreja queriam criar uma área de domínio cristão na Terra Santa (Palestina). Outro significado de cruzadas é qualquer um movimentos militares  de inspiração  cristã, e partiram da Europa Ocidental, em direção a Terra Santa, além do intuito de conquistar a cidade Jerusalém de por-la sob domínio cristão, esses movimento estendem-se do século XI até XIII, época em a palestina estava sob controle dos turcos muçulmanos ou Seldjúcidas. No oriente médio as cruzadas foram chamadas de invasões francas. Várias Ordens religiosas militares foram as cruzadas entre elas os Hospitalários e os Templários. Foram nove cruzadas (apesar da nona ser considera parte da oitava cruzada). A primeira conclamada em 1095 pelo Papa Urbano II  foi um sucesso, escritos islâmicos dizem quando Godofredo de Bulhões entrou em Jerusalém, o povo se escondeu em uma mesquita, além de 10 mil soldados árabes, foi um massacre 10 mil soldados de Alá, pereceram, os escritos dizem que a matança foi tanta que o sangue chegava nos joelhos dos soldados de cristo.
Antioquia, Edessa, além da própria Jerusalém caíram sob domínio cristão. Papa Eugênio III conclama a Segunda Cruzada, porém os cruzados fracassaram em conquistar Damasco, Conrado III, posiciona seu exército para conquistar Ascalonmas os outros dois reis não enviaram os seus exércitos, pelo que o germânico abandonou a região e voltou a Constantinopla para reforçar uma aliança com Manuel I ComnenoLuis VII da França permaneceu em Jerusalém até 1149. A segunda cruzada  teria consequência  desastrosas para os estados cruzados, Damasco se submeteria a Nur-ad-Din. Em 1154, Baduíno III, de Jerusalém, conquistou Ascalon,e com isso se agravaria o conflitos com Egito dos fatímidas, o cruzados chegaram a ocupar o cairo, na década de 1160 mas por pouco tempo.   Após os fracassos desta cruzada, chegariam poucos reforços da Europa - a travessia da Anatólia ficaria vedada pelos turcos e a unica rota disponível tornou-se a marítima, a bordo de navios das cidades-estado da Península Itálica. As relações com o Império Bizantino continuaram tensas, marcadas por frequentes alianças, mas também pela tentativa de domínio bizantino sobre os estados cruzados.A Terceira Cruzada pregada pelo Papa Gregório VIII, após a tomada de jerusalém, em 1187 por Saladino na Batalha de Hattin .  essa cruzada foi dominada  cruzada dos reis, é assim denominada por causa dos principais soberanos da época, Barbarossa ou Babarroxa, aos 67 anos de idade, morreu em um lago, devido ao enfarte, na Ásia Menor, seu exército, voltou ao Sacro Império Romano Germânico.
Ricardo, coração de leão, ou em francês   lion coeur conseguiu importantes vitórias contra Saladino, nas seu exercito estava cansado, faminto, e fraco demais, para suportar um cerco a Jerusalém por isso fez um acordo com Saladino que durante 10 anos, a Terra Santa, estaria aberta a peregrinação das cruzados  e voltou a Europa.   


Quarta Cruzada  (1202-1204) foi também denominada Cruzada Comercial  por ter sido desviado de seu objetivo original pelo doge (chefe ou primeiro magistrado vitalício, das república de Veneza e Gênova) ou duque Enrico Dandolo ( na época um homem octogenária), doge de Veneza, que levou cristãos a saquear Zara, atual Zadar, na Croácia. A verdade que um grande número de cruzados, havia chegado a Veneza, com 50 mil moedas de prata, e eles precisavam para comprar os navios de transporte, 85 mil moedas de prata. (42,5 % do total necessário), porém ele pediu um favor em troca dos 35 mil restantes, os cruzados tinham que atacar Zara, na verdade, a cidade era uma concorrente comercial no Mar Adriático, de Veneza, e o doge queria a Hegemonia Comercial absoluta de Veneza, não só sobre o Adriático, mas como no Mediterrâneo ocidental (daí atacar Zara) já que o objetivo dessa cruzada era ir a Terra Santa, para atacar o Egito, porém foi desviado como já disse. o papa Inocêncio III, excomunga os cruzados, por atacar Zara, e os líderes venezianos. mas a Cruzada comercial, não acaba por aqui! Em 1203  os cruzados tomam constantinopla  e coroam aleixo IV, como imperador Bizantino.  Contudo, Aleixo foi assassinado pelos bizantinos, o que impele Veneza a tomar novamente o poder no Bósforo Para tal, contaram com o apoio dos cruzados, que em Abril de 1204 assaltaram de novo Constantinopla, submetendo-a a três dias de massacres e pilhagens, dividindo depois os despojos. Estátuas, mosaicos, relíquias, riquezas acumuladas durante quase um milênio foram pilhadas ou destruídas durante os incêndios. Criando um Estado Latino, ou melhor substituindo o Império Bizantino, pelo Império Latino de constantinopla que duraria de 1204 a 1261.

Quinta cruzada (1217-1221) ocorreu por inciativa do Papa Inocêncio III,  que propõe em 1215, no Quarto concílio de Latrão, mas foi somente posta em prática por Honório III   mas foi somente posta em prática por Honrio III seu sucessor no trono de São Pedro. O papado havia também contribuído para desacreditar o ideal das cruzadas, quando delas se valeu para esmagar os cristãos heterodoxos do sul da França, na chamada Cruzada dos Albigense Mesmo assim, o papa Honório III conseguiu adesões para uma nova expedição. Decidiu que para ir para Jerusalém, era necessário  conquistar primeiro o Egito, uma vez que este controlava esse território Em maio de 1218, as tropas de Frederico II, puseram a caminho do Egito, sob o comando de Jean de Brienne, os cruzados, desembarcaram em São João do Acre, decidiram atacar Damietta (Egito) , cidade que daria acesso ao cairo, capital do Egito. Em junho daquele ano os cruzados capturaram um fortaleza egípica, e aguardaram reforços  papais do cardeal Pelágio. Em 1219, após alguns combates, e com crise na liderança no exército egípcio permitiu os cruzados ocupar o campo inimigo.Porém naquele mesmo ano, uma negociação de paz com os islâmicos, ofereciam aos cristãos, Jerusalém, entre outras cidades muçulmanas, mas foi rejeitada tal oferta pelo chefe da expedição  pois considerava que os islâmicos seriam derrotados após a chegada dos exércitos de Frederico II. Atacaram o porto egípcio de Damietta depois de algumas batalhas sofreram uma derrotas. O sultão renovou a proposta mas foi novamente rechada, Depois de um longo cerco que durou  quase 1 ano a cidade de Damietta, caiu sob o domínio cruzado. A estratégia posterior requeria assegurar o controle da Península Sinai. Os conflitos se agudizaram, os cruzados perderam tempo, o que foi o suficiente para recuperar as forças egípica, porém 1221, o cardeal lançou uma nova ofensiva ao cairo,  e os muçulmanos, são expulsos pelos cristãos  (na verdade uma armadilha) que obrigaram os cruzados a se retirar do Egito, e assinar um acordo de paz de oito anos.   

Sexta Cruzada: A sexta Cruzada (1228-1229) lançada em 1227,  pelo Imperador do Sacro Império Romano Germânico (Frederico II de Hohenstauffen), que tinha sido excomungado pelo papa, só no ano seguinte ganharia forma. Frederico, genro de João de Brienne, herdeiro do trono de Jerusalém, pretendia reclamar seus direitos sobre Chipre, Jerusalém e Acre. Depois que sua frota partiu, o imperador recebeu uma missão de paz do sultão do Egito, que retardou o seu avanço, e o papa Gregório IX excomungou-o por ter demorado a se engajar na luta.

Finalmente, no verão de 1228, depois de muita hesitação, acabou por partir ao Oriente para se livrar da excomunhão que o papa lhe havia imposto, apesar de ser defensor do diálogo com o Islã, religião que o apaixonava, porém o minguado exército de Frederico II, aos poucos iria desertando (que era apoiado pelos cavaleiros teutônicos), com isso impediria de atacar Jerusalém, e teve que retornar a Europa sem entrar em combate com os muçulmanos.  

Sétima cruzada: 
Após o fim dos dez anos da trégua de 1229 (assinada durante a Sexta Cruzada), uma expedição militar cristã, com poucos homens e poucos recursos, liderada por Ricardo de Cornualha e Teobaldo IV de Champanhe, encaminhou-se para a Terra Santa, a fim de reforçar a presença cristã nos lugares santos. Não pôde impedir, entretanto, que, em 1244, Jerusalém caísse nas mãos dos turcos muçulmanos. No ano seguinte dava-se o desastre de Gaza.
Nesse ano, quando o Papa Inocêncio IV abriu o Concílio de Lyon, o rei da França Luís IX, posteriormente canonizado como São Luís, expressou o desejo de ajudar os cristãos do Levante. Luís IX levou três anos para embarcar, mas o fez com um respeitável exército de 35.000 homens. Aproveitou o monarca francês as perturbações causadas pelos mongóis no Oriente e partiu, de Aigues-Mortes, para o Egito em 1248. Escalou em Chipre em setembro de 1248, atacando depois o Egito
Em junho de 1249, foi recuperada para os cristãos Damietta, que serviria de base de operação para a conquista da Palestina. No ano seguinte, quase conquista o Cairo, só não o conseguindo por causa de uma inundação do Nilo e porque os muçulmanos se apoderaram das provisões alimentares dos cruzados, o que provocou fome e doenças como o escorbuto nas hostes de São Luís. Ao mesmo tempo, Roberto de Artois, irmão do rei, depois de quase vencer em Mansurá, foi derrotado devido a sua imprudência.
Perante este cenário, com seu exército dizimado pelo tifo, São Luís bateu em retirada. O rei chegou é feito prisioneiro em Mansurá, sendo posteriormente libertado após o pagamento de um avultado resgate (800 mil peças de ouro) e restituição de Damieta, em maio de 1250. Só a resistência da rainha francesa em Damietta, permitira que se conseguisse negociar com os egípcios.
Livre do cativeiro seguiu para a Palestina em companhia de seu irmão Carlos D'Anjou. Permaneceu quatro anos na Terra Santa. Só abandonaria a Palestina em 1254, depois de conseguir recuperar todos os demais prisioneiros cristãos e de ter concluído um esforço de fortificação das cidades francas do Levante (indiretamente, as invasões mongóis deram o seu contributo). Quando voltou recebeu a notícia do falecimento da regente, sua mãe, Branca de Castela.

Oitava Cruzada: 
Em 1265, os egípcios da dinastia mameluca tomaram Cesaréia, Haifa e Arsuf; em 1266, ocuparam a Galiléia e parte da Armênia e, em 1268, conquistaram Antioquia. O Oriente Médio vivia uma época de anarquia entre as ordens religiosas que deveriam defendê-lo, bem como entre comerciantes genoveses e venezianos.

O rei francês Luís IX (São Luís), retomou então o espírito das cruzadas e lançou novo empreendimento armado, a Oitava Cruzada , em 1270, embora sem grande percussão na Europa. Os objetivos eram agora diferentes dos projetos anteriores: geograficamente, o teatro de operações não era o Levante mas antes Túnis, e o propósito, mais que militar, era a conversão do emir da mesma cidade norte-africana.



Luís IX partiu inicialmente para o Egito, que estava sendo devastado pelo sultão Bibars. Dirigiu-se depois para Túnis, na esperança de converter o emir da cidade e o sultão ao Cristianismo. O sultão Maomé recebeu-o de armas nas mãos. A expedição de São Luís redundou como quase todas as outras expedições, numa tragédia. Não chegaram sequer a ter oportunidade de combater: mal desembarcaram as forças francesas em Túnis, logo foram acometidas por uma peste que assolava a região, ceifando inúmeras vidas entre os cristãos, nomeadamente São Luís e um dos seus filhos. O outro filho do rei, Felipe, o Audaz, ainda em 1270, firmou um tratado de Paz com o sultão e voltou à Europa. Chegou a Paris

Nona Cruzada : a nona cruzada é muitas vezes considerada parte da Oitava cruzada o príncipe Eduardo da Inglaterra, depois Eduardo I, comandou os seus seguidores até Acre embora sem resultados.

Em 1268, Baybars, sultão mameluco de Egito, reduziu o Reino de Jerusalém, o mais importante dos estados cruzados, a uma pequena faixa de terra entre Sidão e Acre. A paz era mantida pelos esforços do rei Eduardo I, apoiado pelo Papa Nicolau IV.
Em 1271 e inícios de 1272, Eduardo conseguiu combater Baybars, após firmar alianças com alguns de seus adversários. Em 1272, estabeleceu contatos para firmar uma trégua, mas Baybars tentou assassiná-lo, enviando homens que fingiam buscar o batismo como cristãos. Eduardo, então, começou preparativos para atacar Jerusalém, quando chegaram notícias da morte de seu pai, Henrique III. Eduardo, como herdeiro ao trono, decidiu retornar à Inglaterra e assinou um tratado com Baybars, que possibilitou seu retorno e assim terminou a Nona Cruzada.


Conclusão: as cruzadas acabariam em maio de 1271, com a derrotas da cristandade parante os muçulmanos, porém isso trouxe consequências  benéficas aos cristãos, a moeda (unidade monetária movél) que tinha desaparecido da Europa, voltou a circular, os feudos entraram em declínio, os camponeses se viraram agora livre dos senhores feudais que gradualmente abandonavam os feudos, e moraram em um fenômeno urbano (recente na época), os burgos,  o comércio voltou a ter importância na vida dos povos europeus. as cruzadas foram muito importantes Gênova e  Veneza, se tornaram, as principais cidades mercantis do mediterrâneo tanto ocidental quanto oriental, tendo sua esfera de influência chegado ao dois lados. com isso desembocaria com o Renascimento Comercial e Urbano.










quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Guerra Púnicas: A ascensão Romana


Soldados romanos, durante as Guerras Púnicas
Soldado Cartaginês 




As Guerras Púnicas se referem ao conflito entre Romanos e cartagineses, que durou 118 anos, apesar das batalhas travadas pelas duas nações serem de 50 anos, tendo tréguas.  Em jogo estava o domínio mercantil e militar do Mediterrâneo Ocidental. Controlar a rota marítima significa ter acesso  as grandes riquezas como a minas de prata da Hispânia e o trigo da Sicília, As guerras púnicas são consideradas uma das primeiras guerras geopolíticas da História.

Causas:  As Guerras Púnicas tiveram como causa a rivalidade entre Roma e Cartago, pela hegemonia econômica, política e militar no Mar Mediterrâneo ocidental, importante meio de transporte de mercadorias naquela época.

Quando Roma anexou os portos do sul da península Itálica, os interesses de Nápoles e Tarento (atual Taranto) (colônias gregas rivais de Cartago, na Magna Grécia) tornaram-se interesses romanos, a guerra passou a ser inevitável. Era quase certo que Roma, como líder dos gregos ocidentais, iria intervir na luta secular entre sicilianos e cartagineses.
As forças das duas potências eram bastante equilibradas, pois o poderio de ambas era sustentado por uma comunidade de cidadãos e um poderoso exército, fortalecido por aliados em caso de guerra.


Cartago: Fundada por fenícios, em 814 a.C, na Atual Tunísia, no Norte da África, a cidade se desenvolveu rapidamente apesar dos primeiros século ter como metrópole a cidade fenícia de Tiro, após a conquista Babilônica promovida por Nabucodonossor II da Babilônia em 586 a.C, cartago pode então encetar o seu domínio no Mediterrâneo Ocidental, conquistando territórios (entre eles ilhas e terras) como a Córsega, Sicília, Sardenha e Hispânia oriental (atual Espanha, este porém foi após a Primeira Guerra Púnica), Ilhas Baleares e Malta. Controlavam comercialmente  o Mar Tirreno


Roma: Fundada em  21 de Abril de 753 a.C, por sabinos e latinos, como forte militar, as margens do Rio Tibre, servia de fortaleza contra ataque dos estruscos, sua economia nos primórdios dos tempos era Agro-pastoril, mas com o passar dos séculos Roma se tornou uma potência na Itália Central, e em fins do século III a.C, Roma havia conquistado toda a Península Itálica, e com isso em 264 a.C, eles se expandiriam ao sul fundando colônias na Sicília (na época território Cartaginês ) como por exemplo Messina, isso enfureceu os cartagineses que disseram "tirem suas ovelhas de nosso pasto", os romanos ignoraram e assim começou a Primeira Guerra Púnica  (264-241a.C)

Com a Primeira Guerra Púnica ganha por Roma os Latinos (romanos), ocuparam a Sardenha, Córsega e Sicília.


Hispânia: Após o fim da Primeira Guerra Púnica os cartagineses tinham pagado um gorda indenização os romanos (10 mil talentos), uma fortuna para a época, e estava com os cofres vazios além de perder o controle sobre várias ilhas que antes controlava de dominava. com isso eles foram obrigados a conquistar a Hispânia o general que ficou incumbido foi Amílcar Barca (pai de Aníbal Barca), ele tinha dois escopos

1º unificar as tribos selvagens hispânicas

2º formar e criar um exército púnico forte, para que futuramente enfrentasse Roma  em uma futura guerra

e transcorria o ano de 237 a.C, ao levar na bagagem para ir para Hispânia, Amílcar Barca levou junto seu filho mais velho (o futuro general da II Guerra Púnica) Aníbal barca, nessa época, não passava de um criança de 11 anos, e prometeu ao seu pai a destruir sua arqui-inimiga, após fazer promessa a deusa Baal Melkart.

Segunda Guerra Púnica (o revanchismo Cartaginês) : após a vitória Romana, na primeira guerra púnica,queria vingança, e veria sobre a  forma de Aníbal Barca, em 218 a.C, atacou a cidade hispânica de Sagunto, os romanos pediram para desocupar mas não ouviram e assim encetou a segunda guerra púnica, Aníbal não perdeu tempo e montou um exército com 9 mil cavaleiros, 50 mil infantes e  38 elefantes de guerra para atacar Roma, porém só um detalhe! ele atravessou  os Alpes, como forma de surpreende o inimigo (já que agora os mares do Mediterrâneo Ocidental eram dominados e controlados pela Marinha Romana), porém muitos pereceram na tal atravessia a jornada durou uma quinzena, quando terminou a atravessia  e chegou no vale do pó, no norte da Itália. Aníbal não contava mais do 6 mil cavaleiros e 20 mil infantes. Quase todos os elefantes haviam perecido. O único que foi um elefante asiático chamado Saurus que virou animal de estimação de Aníbal Barca

para fazer a atravessia Aníbal encetou a sua viagem na Hispânia, atravessou a Gália já com o neve de outono (no inverno) muitos morreriam de frio, fome e  exaustão. Um território que nem os nativos gauleses tinham coragem de atravessar.


Mas voltando, após esse episódio, Aníbal estreou com vitória na Batalha de Ticnius  contra Publio Cornélio Cipião. que ficou gravemente ferido, só foi salvo pelo seu filho o Cipão Africano (que o derrotaria no fim da guerra púnica). Em 217a.C. derrotou mais uma vez os romanos, na Batalha de Trébia, massacrou quatro legiões na Batalha do lago trasimeno. Desesperados os romanos formaram um exército de 80 mil infantes e 6 mil cavaleiros e no ano seguinte, em 216 a.C, os cartagineses venceram novamente esse conflito ficou conhecido como Batalha de Canas apesar das sucessivas vitórias Aníbal tinha um pouco fraco não tinha armas de cerco (catapultas, torres de assalto, aríete)  que teriam de ser  trazidas de Cartago por mar, Aníbal dominava os campos de batalha, porém, com a marinha romana, controlando o Mediterrâneo Ocidental, ele não poderia atingir o coração do adversário. os romanos perceberam e fustigaram guerrilhas (guerras de pequenas ações), por 14 anos Aníbal  se promoveu e sustentou guerras, tendo morado esse tempo no sul da Península Itálica (na atual Calábria), porém se atacar o adversário (a cidade de roma propriamente dita). Em 202 a.C. ele é chamada para África, ele é derrotado por Cipião, o africano na Batalha de Zama ( ocorrida em 19 de outubro de 202 a.C) , na época Aníbal Barca tinha 45 anos, nos próximos 19 anos ele fugiu de nação em nação (Síria,Armênia e o por último o remoto Reino da Bítinia  as margens do mar negro ( na época chamado de mar do ponto euxino)  aos 64 anos de idade, ele se suicidou com veneno, após descobriu que sua casa estava cercada de solados romanos. Em 201 a.C, encerrava a segunda guerra punica,  com a vitória romana, e a fuga de Aníbal, mas Roma não havia porém derrotado seu rival (cartago) para isso, os romanos obrigam as autoridades de cartago a assinar um tratado que sempre atribuiria a primeira agressão a cartago, a cartago, podia reagir ao cartago de qualquer nação. além de promover um embargo econômico a sua rival. Com isso, Roma colocou um títere para governar o Reino da Numídia, chamado Massinissa. A Númidia era um reino Berbere do Norte da África. ele atacou Cartago por muitos anos, sem poder se defender do agressor.


terceira Guerra Punica: Após a vitória romana, Roma queria eliminar sua rival, porém, o veterano da segunda guerra punica chamado Catão, o velho terminava seus discursos com a célebre frase  em latim antigo "delanda est carthago" ou cartago precisa ser destruída, após descobrir que sua rival estava lentamente se levantando, através do comércio, ele trouxe alguns figos que comprou no Mercado de cartago, e o despejou na chão do senado de roma, mostrando o poder de sua rival, além do volta prosperar, isso tirou a tranqulidade dos romanos. Os romanos não podiam deixar Cartago se reeguer, e quando reage ao ataque númida, foi a desculpe ideal para reinicar os conflitos e em 149 a.C, começa a Terceira guerra púnica. o cerco romano durou 3 anos, e em 146 a.C. os romanos depois de 1 semana tentando entrar na cidade finalmente conseguem, o objetivo era destruir a cidade, os se não morreram foram escravizados, dos 700 mil habitantes 500 mil se tornam escravos de Roma, diz a lenda depois de vencer e destruir  cartago, os romanos jogaram durante 1 semana para que nada mais floresce ali 

Bandeirantes os Anti-heróis nacionais

Bandeiras paulistas aprisionando índios guaranis
Os Bandeiras sempre foram vistos como heróis nacionais, aprendemos na escola, que os bandeirantes paulistas eram homens bons, que se vestiam de maneira elegantes, com belas roupas e belas botas de couro, mas a verdade é uma visão deturpada da realidade, talvez essa visão tenha sido criada no Romantismo brasileiro buscando herois de nossa pátria, mas a realidade é bem diferente, em primeiro lugar, os bandeirantes nunca se vestiam como é mostrado nas pinturas, eles não usavam botas, andavam descalços, usando roupas andrajosas, isso mesmo roupas surradas, velhas, principalmente porque quando São Paulo era só uma vila rural a São paulo era um lugar pobre, principalmente  a maior parte da população de São Paulo em  seus primórdios eram de índios, daí a influência indígena ser forte. Tendo o Reino de Portugal como seu "patrão" além de promover  o aumento do território brasileiro atacavam as chamadas Missões (colônias cristãs, fundadas pelos padres Jesuítas) que tinha o deve de destruí-las e capturar e escravizar o índios, pois antes dos negros africanos, o índio era muito lucrativo para os portugueses. Promoveram conflitos em Sete Povos das Missões no qual massacram os jesuítas, cujo objetivo era captura dos índios, como mercadoria entre 1612 e 1628 o bandeirante Manuel Preto atacou várias vezes a missão jesuíta de Guairá, trazendo em cativo milhares de índios. Em 1629 seguiu-se a bandeira  Atônio Raposo Tavares, cuja violência promovida contra as missões jesuítas acabaram forçando os padres a se fixarem em outras regiões como Tapes no Rio Grande do Sul e Itatim, no Mato Grosso. Outro aspecto inverossímil, e a questão da pigmentação cutânea (cor da pele) segundo a classificação de Fitzgerald se acreditacemos  nas pinturas ele se encaixaria na pele Tipo I,  muito clara ou "celta", (caucasianos e Orientais), não condiz pode até ser classificado no Tipo II, cuja a realidade interpretada funde-se  nesse quadro. A uma mistura de Indios com brancos cuja denominação que se atribui é  mameluco ( não confudir com pajes ou escravos do Império Otomano e Egito Medieval). Isso porque durante o século XIX, a uma política de "branquamento" da população brasileira baseada na cor de pele da população europeia. cuja pele era escura, ou um escuro mais claro, como se fosse pardos por causa da mistura inter-racial. e não brancos

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Um pouco sobre os Tupis

Dança ritual Yamaricumã executada pelas mulheres Suiás e Trumai 
 Os Tupis como já disse  eram compostos de vários grupos, quando a religião eles acreditavam que os maracás objetivos feito de madeira, seixos etc, eram sagrados e usados em cerimônias religiosas, aonde os pajés ( que era um curandeiro, feiticeiro e adivinho como se fosse um sacerdote tupi) invoca os espíritos ancestrais e assim fazia os maracás falarem, também eram atribuídos como objetos de adivinhação por exemplos as mulheres eram dopadas e caiam, levando o publico acreditar elas  tinham morrido, isso era feito antes da guerra, pois se acreditava que assim elas poderiam prever o futuro sobre uma batalha. acreditavam em Sumé, também chamado  de Zumé, Tumé, Pay Sumé, Pay Tumé, entre outro nomes. ele seria antiga divindade da mitologia dos povos Tupi e Guarani  sua descrição variava entre as tribos e teria estado entre os índios antes dos portugueses. Socialmente haviam uma certa hierarquização da sociedade, aonde o cacique recebia o nome: murumuxaua, morubixaba, tabixaba ou , ou ainda Tuxua era o chefe supremo, além de predominar a poligamia (tendo relatos que um homem tinha 13 a 14 mulheres)  o  Nheengaba (conselho dos Anciãos) controlava a vida política da aldeia, e tomava decisões importantes como por exemplo aonde construir novos assentamentos e quando e como mudar de um local para o outro. Os índios Tupis eram canibais, e comiam criança e mulheres, a matavam na praça da Aldeia (ocara), porém não era apenas um ritual antropogáfico, além disso promovia as relações interaldeãs, pois outros tribos de outros etnias iam  fazer "acordos políticos" com os tupis. usavam para matar sua vítima um clava achatada chamado Ibirapema, construíam cerca de madeira com uma paliçada chamada pelos índios de caiçara, aonde Hans Staden diz que nenhuma flecha seria capaz de atravessa, e os construtores deixavam vãos livres para disparar flechas disparar contra os atacantes. Colocavam nomes em suas  Aldeias com por exemplo: Macumcaba,Ubatuba, Ariroba, Iperoig

Vestuários: está certo os índios brasileiros andavam completamente nus, sem nenhuma cobertura, mas existia algumas peças de "vestuários" 

a) Enduape: só os homens usavam para ir para guerra,  era um objetivo circular, feito de penas de avestruz acredito que seja para guardar a mussurana e era colocado atrás do corpo na região das nádegas.

Araçoia: um fraldão de penas de aves usadas pelas índias

Cocar: clássico! usado pelos caciques indígenas

araçoiaba: um chapéu de madeira circular com penas de pássaro

por exemplos os Carijós usavam uma roupa de algodão chamado Typpoy ( que derivou o nome tipóia), suporte de pano que serve para colocar o gesso quando que um braço, isso porque os carijós moravam em uma zona mais fria. Além disso, criavam animais (caititu - porco do mato) e capirava, sendo desconhecidos até a chegada dos portugueses animais como galinha e o cavalo) como já dito, andavam totalmente nus, e pintavam o seus corpos com frutos como urucum e jenipapo. na agricultura, usavam técnicas rudimentares como coivara. (queima do solo, para a plantação), e em rituais se enfeitavam com penas de pássaro.

 

Guerra do Paraguai: a Queda de uma nação

Quadro de Victor Meirelles, mostrando a Batalha de Riachuelo  
Durante a Terceiro quartel do século XIX, houve uma um conflito denominado "Guerra do Paraguai" (1864-1870), não sabe ao certo como começou suas origens são incertas e controversas. Acredita-se porém em duas teorias uma diz  que os ingleses teriam incentiva o conflito dentro do solo Latino-americano, pois o Paraguai era um país moderno (para os padrões do século XIX) com estradas, portos, ferrovias, industriais, tudo de havia de mais moderno no século XIX, porém ao que me parece,os ingleses não gostaram da ideia já que o Paraguai era um potência latino-americana e feria os interesses ingleses, impedindo de transformar e formam um um Mercado consumidor de produtos manufaturados ingleses e transformar o mesmo um Zona de Influência britânica já que havia passado pelo processo de colonização dos Reinos Ibéricos ( Portugal e Espanha) e conquistado sua independência. A Guerra conheceria  seu desfecho após  6 anos consecutivos do conflitos gerando milhares de mortos, e a Inglaterra controlando a dívida dos países da Tríplice Aliança ( Brasil, Argentina e Uruguai), com o controle da dívida sobre os principais países latino-americanos, incluindo o nosso, a Inglaterra pode criar não só uma zona de influência como uma área de domínio comercial e ecônimico 

domingo, 12 de dezembro de 2010

O período das Hegemonias na Hélade

Cidade de Atenas, durante o século V a.C
Após a vitória grega sobre o invasor persa, a cidade de Atenas se tornou a cidade-estado mais poderosa da Hélade, seria óbvio e correto acabar com a Liga de Delos já que a Grécia venceu a Pérsia Aquemênida, mas na prática isso não ocorreu, Atenas usou a Liga de Delos, agora que ela a controlava para enriquecer-se, mas em contra partida a cidade ficou pobre, devido aos gastos forçados com a Guerras Médicas, se não fosse pela ajuda econômica forçada de outras cidades-estados gregas, já que vivia uma crise econômica e social grave o impostos se não fossem coletados, a indústria naval paralisaria, o comércio se retrairia e numerosos remadores, artesãos e mercadores ficariam desempregados. Por essa razão os atenienses obrigaram pela força os Estados membros a continuar os pagamentos, mesmo que contra a sua vontade. Era o inicio da Hegemonia de Atenas sobre a Grécia. No século V a.C, Atenas foi governada por Péricles (444- 429 a.C) e suas instituições atingiram o máximo do esplendor. Diversas obras públicas formam iniciadas cujo objetivo era gerar empregos. Com o enriquecimento de Atenas Péricles construiu o famoso Templo na Acrópole (do grego acros alto e polis cidade, do grego cidade alta), o Templo dedicado a Atena a deusa grega da sabedoria, da guerra, das artes, da civilização,  da estratégia, da justiça, da civilização e da Habilidade. esse templo ficou conhecido com Partenon, construído em 447 a.C a 432 a.C ( que levou 15 anos para se finalizado), dizem que no fundo do templo havia uma estatua de 10 metros de altura de Atenas, seu  corpo era feito de Marfim, e seu vestido de ouro puro, infelizmente foi destruído em um incêndio no Século XVII quando em 1687, a Partenon havia se transformado em um depósito de munições, instalada pelos turcos,  uma  bala de canhão veneziana atingiu o partenon, e explodiu o mesmo. Mas voltando ...
nessa época ficou conhecido como Século de Péricles, quem Atenas entrou numa Idade de Ouro Durante o seu reinado as camadas inferiores receberam o direito de participação no Arcontado.  E péricles cercou-se dos maiores artistas e intelectuais da Grécia como: Fídias, Axágoras e Heródoto. Por outro lado essa Hegemonia feria a soberania das demais cidades gregas, que atenas acabou fazendo muitos inimigos com sua política imperialista. Principalmente o controle que a cidade grega (Atenas) exercia sobre a Liga de Delos. Com isso em 431 a.C surgiria uma nova guerra, agora dentro da Grécia Continental a Guerra do Peloponeso que enfraqueceria a Grécia após 25 anos consecutivos de digladiação interna. Com isso Felipe II da Macedônia conquistaria a Grécia em 338 a.C.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Império Aquemênida Parte II : As Guerras Médicas

Desenho reconstituindo a Batalha de Maratona,  setembro de 490 a.C. 
Constituição de Trirremes gregas em ação (século V a.C)
Imortal  Persa
chama-se  Guerras Médicas ou Greco-pérsicas o conflitos bélicos entre os antigos gregos e o Império Persa durante o século V a.C. As guerras médicas foram travadas entre povos gregos ( aques, jônios, aqueus e eólios)     e os medo-persas sobrea disputa da Jônia na Ásia Menor (atual Turquia)  quando as colônia gregas tentaram livra-se do domínio persa.  A guerra tinha  encetado debaixo dos panos em 546 a.C (século VI a.C), quando o persas conquistaram o Reino da Lídia as cidades gregas da Jônia passaram ao domínio persa, promovendo uma revolta, essa revolta deu a Dario I, a lançar seu exército a Grécia continental. Os persas buscavam o controle marítimo-comercial do Mediterrâneo Oriental além de  promover a Hegemônia comercial persa sobre o mesmo. Em 499 a.C, com o apoio de Atenas  e Erétria revoltaram-se mas foram vencidos  entre 497 a.C e 494 a.C. Em 490 a.C, Dario I resolveu enviar uma expedição punitiva  a Grécia Continental, Erétria foi arrasada, conquistada e saqueada, mas os atenienses e platenses, venceram os persas no mesmo ano na Planície de Maratona (cuja a Batalha ficou conhecida com Batalha de Maratona). Herodoto historiador grego, nos conta que o exército grego chefiado por Milíciades tinha 10 mil homens (9 mil atenienses e mil platenses) e mas quanto a exatidão do exército medo-persa não é clara ele dá uma estimativa entre 20 a 60 mil homens, sejá lá qual for a tamanho real do exército de Dario I,  o mesmo foi vencido isso porque os gregos usavam uma couraça de ferro e bronze, capacete de bronze, grevas também de bronze além da formação grega de falange, isso deu vantagem. Os persas por sua vez usavam uma armadura de algodão e vime, e não tinha formação militar como os gregos, em pouco tempo os soldados persas entraram em pânico e fugiram para a praia, porém foram massacrados e 700 embarcações persas foram capturadas. O motivo dos atenienses lutarem  e não os espartanos, foi que eles estavam no ano lunar e deveriam prestar oferendas, rituais a Zeus, daí os atenienses tomarem a liderança .Dez anos mais tarde (480 a.C) Xerxes, enviaria para Grécia continental um exército de 200 mil homens ( entre eles indianos, persas, medos, bactrianos (atuais afegãos) , macedônicos e até mesmo mercenários gregos), um exército descomunal para os padrões da época, que deixava os espartanos com o coração na mão com o tamanho do exército de Xerxes, essa batalha ficou conhecida como Batalha das Termópilas, 7 mil gregos contra o exército de Xerxes, o resultado não podia ser outro os persas venceram a batalha e ganharam o controle do estreito das termópilas, em outras palavras o controle da passagem para a Grécia continental, porém a  custo de traição, um soldado espartano chamado Efialtes (que fazia parte da resistência dos 300 soldados de Esparta) dedurou os seus colegas ao próprio Xerxes contou a posição aonde estava o seus colegas chefiados por Leônidas I de Esparta, ele disse que estava atrás das muralhas, o motivo que ele fez um acordo com o próprio Xerxes que se ele (Xerxes)  ganhasse a Guerra ele (Efialtes) levaria a metade dos lucros gerados pela guerra, coisa que nunca ocorreu. Para se ter uma ideia desespero desse homens Herodoto nos conta que quando não tinha mais lança, eles usavam espadas, e quando não tinham mais as mesmas usaram adagas, punhas, até o ponto de lugar dando chutes, socos,e até mesmo mordendo, isso demonstra o desespero e medo de morrer.
no ano seguinte em 479 a.C Temístocles envergando mais longe que os demais  de sua geração percebeu que a última batalha se daria em mar, então ele bolou plano, iria construir uma esquadra de 200 trirremes, para isso o mesmo  ele se reuniu em Delos (aonde ficava a sede da famosa Liga de Delos, podendo ser hoje comparada a OTAN), ele usou para do teusouro Ateniense para construir suas embarções. Cada Trireme grego  teria 40 m de comprimento e um grande esporão de bronze.essa batalha se deu nome da Ilha de Salamina (daí a batalha se chamar batalha de salamina) os persas tinha 700 embarcações temístocles tinha um plano, ele atrai os navios persas para o estreito e lá ficaram encalhados com isso, os atenienses ganharam mais uma batalha, na que mesmo ano as cidades gregas se uniriam e venceriam mais duas batalhas a de Mícale e a de Plateias, com isso os persas são forçados a assinar um Tratado de Paz chamado Tratado de  Susa (Paz de Kalkas) , os persas nunca mais invadiriam a Grécia continental, a civilização ocidental estava a salvo e segura para se desenvolver.

Conclusão:  Se os gregos não tivessem vencido as Guerras Médicas, o mundo ocidental seria BEM diferente do que é hoje e talvez platão e aristoteles nunca tivesse escrito, nada sobre filosofia, matemática, física, etc, e a Democracia nunca teria existido. Porém os persas semearam a derrocada da Grécia, pois Atenas se tornaria a cidade-estado dominante por muitas décadas consecutivas, mas isso já uma outra história.

Kuhikugu - A cidade perdida da Amazônia


Tribo Kamaiurá - A dança do cemitério


Povo Cuicuro, descendente dos habitantes de Kuhikugu
O sítio arqueológico de Kuhikugu, descoberto pelo arqueólogo Michael Heckenberger, com a ajuda do povo cuicuro, se localiza dentro do Parque Nacional do Xingu (região do alto Xingu), e provou ter sido um grande complexo urbano que pode ter abrigado até 50000 habitantes, habitado por indígenas descendentes dos atuais Cuicuro, de cerca de 1500 a 400 anos atrás. Construído provavelmente pelos antepassados dos atuais povos Cuicuro, o sítio abriga construções complexas como estradas, fortificações e trincheiras para proteção. Para alimentar a grande população, haviam campos cultivados e pomares na cidade. Talvez a mais incrível descoberta seja a de barragens para a criação de peixes. Como a descoberta é recente, estudos sobre as formas de vida dessas populações ainda são necessários, embora os estudiosos acreditem que esse povo cultivava a mandioca
O desaparecimento dessa civilização, assim como de outras grandes civilizações amazônicas, é relacionado à entrada de doenças européias no continente, responsáveis por dizimar as populações locais, por volta do ano 1500 de nossa era. As características naturais da Floresta Amazônica (mata densa, etc.) explicariam porque os antigos europeus não travaram conhecimento com esta civilização brasileira.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Caciques indígenas do Brasil

Chefe indígena Cunhhabebe que em tupi é  Koyan - Bebé 
No Brasil pouco se sabe dos Caciques que governaram as suas respectivas tabas (conjunto de ocas), alguns deles são Cunhambebe, Araribóia,Tibiriçá, Maracaiaguaçu (todos chefes tupis) e sepé Tiaraju (chefe guarani)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Babilônia - A Joia azul da Mesopotâmia

Na Imagem acima mostra o cotidiano no Portão de Ishtar (uma deusa suméria) construído no final do século VII a.C.


A Mesopotâmia em grego significa "entre  dois rios". A mesopotâmia fica aonde hoje é o atual território do Iraque ocupando uma área de 438,317 km². a Babilônia que em língua babilônica significa Porta de Deus e não confusão como alega os judeus que vem do hebraico Antigo  ( בבל ) que significa confusão. é uma tradução livre do sumério Kadmirra. O Império da Babilônia, que teve um papel significativo na história da Mesopotâmia, foi provavelmente fundado em 1950a.C. O povo babilônico era muito avançado para a sua época, demonstrando grandes conhecimentos em arquitetura, astronomia, agricultura e direito. O Antigo Império Babilônico encetou no reinado de Hamurabi (1730 a.C). 

De entre os seus soberanos, o mais famoso foi Hamurabi (1792 a 1750 a.C.). O mais antigo e completo código de leis que a história registra foi de realização sua. Hamurabi também nomeou governadores, unificou a língua, a religião e fundiu todos os mitos populares em um único livro: a Epopéia de Marduk - que era lido em todas as festas de seu reino. Também cercou sua capital, fortificando-a. Ele criou o Código de Hamurabi, cujas leis, em resumo, seguem um mesmo princípio: Dente por dente, olho por olho. Veja algumas leis: 


218-Se um médico fizer uma larga incisão com uma faca de operações e matar o paciente, suas mãos deverão ser cortadas;
  • 219-Se um médico fizer uma larga incisão no escravo de um homem livre, e matá-lo, ele deverá substituir o escravo por outro;
  • 221-Se um médico fizer curar um osso quebrado melável do corpo humano, o paciente deverá pagar ao médico cinco shekels;
  • 229-Se um construtor construir uma casa para outrem, e não fizer a casa bem feita, e se a casa cair e matar seu dono, então o construtor será condenado à morte;
  • 230-Se morrer o filho do dono da casa, o filho do construtor deverá ser condenado à morte;
A expansão do Império se iniciou por volta de 1800 a.C., logo, o rei Hamurabi unificou toda a região que ia da Assíria (no norte), à Caldéia (no sul). A partir dessa unificação, surgiu o Primeiro Império Babilônico.

Teve início com o declínio do império de Sargão I. Era a capital dos amoritas (semitas, vindos do deserto da Arábia), que até então, era uma pequena cidade do Eufrates. Graças ao enfraquecimento dos Acadianos e posteriormente dos Sumérios, a Babilônia cresceu e evoluiu, tornando-se então, um império e um cobiçado centro comercial.
O poder cai nas mãos dos cruéis assírios, que formavam um poderoso império que se iniciou em 1200 a.C., até 612 a.C. quando Nabopolasar (da Babilônia), aliado aos Medos (povo que vivia no planalto iraniano), atacou Nínive, capital do Império Assírio, retomando o poder para a Babilônia, e se iniciando assim o Segundo Império Babilônico (ou Caldeu), que se tornou a mais notável cidade do Oriente.
Os arameus, assírios e os caldeus lutaram durante séculos pelo controle da Babilônia. O Rei assírio Assurbanípal venceu a luta em 648 a.C., e foi sucedido por Nabucodonosor II.




segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Tomé de Sousa O primeiro Governador- Geral do Brasil

Tomé de Sousa, foi o primeiro Governador- Geral do Brasil Colônia. Com exceção de São Vicente e pernambuco fracassara a tentativa de colonização de Portugal pelo método das capitânias hereditárias, usada nas ilhas atlânticas  da madeira e do Cabo verde  A vinda de Tomé de Sousa como governador-geral foi das decisões mais acertadas da metrópole, quando se considera retroativamente o sucesso do povoamento e colonização do Brasil. após fundar o primeiro Bispado do Brasil Colônia, Tomé de Sousa trouxe os primeiros jesuítas para o Brasil Colônia chefiado pelo Manuel da Nóbrega, que fundaram o primeiro colégio na Bahia e em território brasileiro, e no seu governo se  deu a fundação de Salvador (1549) sede do governo até o século XVIII ( 1763) quando a capital do Brasil Colônia passa do Nordeste para o Sudeste (Rio de Janeiro). No que se refere a economia  houve um desenvolvimento da Economia açucareira  sustentada pela mão-de-obra escrava africana, além da introdução das primeiras cabeças de gado

O Império Persa - A Dinastia dos Aquemênidas

O império Persa, ou melhor Aquemênida, foi um dos maiores impérios contemporâneos a antiguidade Clássica grega. Iniciado no governo do avô de Ciro I da Pérsia, na época de Dário I da Pérsia, ou cujo epíteto é "o grande". Quando finalizado abrangia com vasta área que ia do Hindu Kush ( que é uma cordilheira ou cadeia de montanhas do Afeganistão e Paquistão Ocidental atuais, consiste na extensão para ocidente das cordilheiras de pamir.) até a Trácia (uma região histórica que fica entre o a atual Turquia e Búlgaria, banhada a leste pelo Mar Negro e oeste pelo Mar Egeu ao sudeste pelo mar de Mármara ) foi contra os aquemênidas que os gregos enfrentariam os persas nas Guerras Greco-persicas ou Guerras Médicas (por causa de um povo chamado medo)

sábado, 4 de dezembro de 2010

Tupinambás os canibais do Brasil

na imagem, acima, os 150 índios Tupinambás, atacam, uma aldeia tupiniquim a noite. o motivo era: raiva, ódio e medo. os Tupinambás, eram considerados  "donos" do litoral paulista e os tupiniquins fizeram uma aliança com os portugueses. os tupinambás tinham medo de perder a supremacia e o controle sobre áreas de caça, coleta de frutos e pesca. Isso ocorreu em 1.550, os portugueses passaram a frequentar a " lista negra" Armados com arco e flechas os índios atacaram a aldeia noite, com uma corda de algodão chamada mussuarana os índios lascavam o inimigo para se protegerem os índios pintavam seus corpos nus com pinturas em forma de "T" mulheres, crianças, idosos   todos foram mortos.

O termo tupinambá significa o " mais antigo ou o mais velho" ou ainda "o primeiro". se refere tanto a uma grande nação de índios  do ramo/ grupo Tupi (tupiniquins, tamoios, temiminós, tabajaras). Os Tupinambás tinham uma língua em comum dos índios de etnia tupi e como nação dominavam quase todo o litoral brasileiro.A língua foi estudada pelos jesuítas que organizou sua gramática que possou a ser conhecida como "tupi antigo" constituindo-se na língua raiz da língua geral paulista e do nheengatu. Entretanto, normalmente, quando se fala em tupinambás, está-se a referir às tribos que fizeram parte da Confederação dos Tamoios, cujo objetivo era lutar contra os portugueses, também conhecidos como perós. Hans Staden aparece na gravura é este homem de tez branca, corpo nu e cabelos, bigode e cavanhaque cumprido e ruivo ele foi um aventureiro,mercenário, marinheiro e cronista alemão.que tinha sido capturado pelos índios. 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Esparta a cidade Guerreira



Hoplita Grego, século V a.C, esse tipo de guerreiro recebeu esse nome  por causa do escudo, que os gregos antigo, o chamavam de Hoplon.
Estátua de mármore do século V a.C., patente no Museu Arqueológico de Esparta. Representa um hoplita grego com o seu típico elmo, sendo que muitos historiadores querem mesmo ver neste mármore o busto do próprio Leônidas.



A cidade grega de Esparta (em grego Σπάρτη, transl. em grego moderno Spárti, em grego antigoSpártē) localizado no Peloponeso, segundo a versão histórica a cidade foi fundada pelos descendentes dos dóricos (os dóricos foram considerados os primeiros povos bárbaros a chegar na Hélade ), eles atacam a cidade Micênica de Micenas,  Tirinto
e outras cidades durante o século XII a.C, que a civilização micênica encontrava na Idade do Bronze, enquanto os dórios já dominavam a metalurgia do ferro, ninguém sabe o motivo algumas teorias sugerem que eles teriam feito isso:

a)
o crescimento populacional era grande e por isso, estavam em busca de novas terras para abrigarem novos contingentes populacionais.
Desenho reconstituindo, a provável aparência de Leônidas que viveu entre 540- 480 a.C. 
 b) outra teoria diz que como vieram do norte da Grécia (atual Macedônia) as terras tinham resfriado, devido  a mudanças climáticas e por isso estavam procurando novos territórios ao sul. No século IX a.C, os descentes de dórios fundaram a cidade até o século VII a.C, não diferenciava muito das demais cidades gregas, sendo governada por 2 reis (Diarquia), assistida pelo Conselho dos Anciãos (Gerúsia) com a aprovação da Assembleia dos cidadãos (Ápela). Porém a partir desse século em questão os espartanos conquistaram a Planície da Messênia que gerou profundas transformações econômicas e socias na cidade havia uma lenda que existia um legislador chamado Licurgo que teria feito a lei chamado "Grande Retra" (Grande Lei). os habitantes da Planície da Messênia (os Messênicos) se transformaram em escravos (hilotas), em grandes quantidades que era um problema para os espartanos controla-los. Foi esse aumento de escravos que determinou a transformação. as terras centras cívica (as mais férteis da planície) ficaram sob o controle direto  estado. E por isso que os espartanos eram um povo guerreiro, pois precisavam manter o "statuo quo", para manter o equílibrio e controle sobre os escravos. Socialmente se dividiam em 

a) Homoi (eram os cidadãos de total direito em Esparta, membros da classe dominante descendentes dos Dórios)
b) Esparciatas: Os esparciatas constituíam uma das divisões da sociedade espartana. Eram os cidadãos espartanos que permaneciam à disposição do exército ou dos negócios públicos. Em geral, não podiam exercer o comércio nem vender suas terras, sendo sustentados pelos servos. Os homens esparciatas eram mandados ao exército aos sete anos de idade, onde recebiam educação e aprendiam as artes da guerra e esporte.
c) Periecos ou periocos (os da periferia) : os cidadãos da segunda camada, após os esparciatas
Ao contrário dos esparciatas, os periecos podiam dedicar-se ao comércio e à indústria artesanal. A segunda camada social era composta por populações livres, porém sem direitos políticos, embora lhes coubesse administrar as comunidades, fora da cidade de Esparta; onde viviam.   e por ultimo os Hilotas: escravos dos espartanos, no qual deviam submissão aos seus amos, quando um jovem espartano, concluía a escola, (aos 17 anos), ele tinha que fazer uma "prova" na qual devia matar um certo numero de escravos, na prática, era para impedir a superação dos limites populacionais considerados ideais, para manter o controle sobre os mesmos.