Antioquia, Edessa, além da própria Jerusalém caíram sob domínio cristão. Papa Eugênio III conclama a Segunda Cruzada, porém os cruzados fracassaram em conquistar Damasco, Conrado III, posiciona seu exército para conquistar Ascalon, mas os outros dois reis não enviaram os seus exércitos, pelo que o germânico abandonou a região e voltou a Constantinopla para reforçar uma aliança com Manuel I Comneno, Luis VII da França permaneceu em Jerusalém até 1149. A segunda cruzada teria consequência desastrosas para os estados cruzados, Damasco se submeteria a Nur-ad-Din. Em 1154, Baduíno III, de Jerusalém, conquistou Ascalon,e com isso se agravaria o conflitos com Egito dos fatímidas, o cruzados chegaram a ocupar o cairo, na década de 1160 mas por pouco tempo. Após os fracassos desta cruzada, chegariam poucos reforços da Europa - a travessia da Anatólia ficaria vedada pelos turcos e a unica rota disponível tornou-se a marítima, a bordo de navios das cidades-estado da Península Itálica. As relações com o Império Bizantino continuaram tensas, marcadas por frequentes alianças, mas também pela tentativa de domínio bizantino sobre os estados cruzados.A Terceira Cruzada pregada pelo Papa Gregório VIII, após a tomada de jerusalém, em 1187 por Saladino na Batalha de Hattin . essa cruzada foi dominada cruzada dos reis, é assim denominada por causa dos principais soberanos da época, Barbarossa ou Babarroxa, aos 67 anos de idade, morreu em um lago, devido ao enfarte, na Ásia Menor, seu exército, voltou ao Sacro Império Romano Germânico.
Ricardo, coração de leão, ou em francês lion coeur conseguiu importantes vitórias contra Saladino, nas seu exercito estava cansado, faminto, e fraco demais, para suportar um cerco a Jerusalém por isso fez um acordo com Saladino que durante 10 anos, a Terra Santa, estaria aberta a peregrinação das cruzados e voltou a Europa.
Quarta Cruzada (1202-1204) foi também denominada Cruzada Comercial por ter sido desviado de seu objetivo original pelo doge (chefe ou primeiro magistrado vitalício, das república de Veneza e Gênova) ou duque Enrico Dandolo ( na época um homem octogenária), doge de Veneza, que levou cristãos a saquear Zara, atual Zadar, na Croácia. A verdade que um grande número de cruzados, havia chegado a Veneza, com 50 mil moedas de prata, e eles precisavam para comprar os navios de transporte, 85 mil moedas de prata. (42,5 % do total necessário), porém ele pediu um favor em troca dos 35 mil restantes, os cruzados tinham que atacar Zara, na verdade, a cidade era uma concorrente comercial no Mar Adriático, de Veneza, e o doge queria a Hegemonia Comercial absoluta de Veneza, não só sobre o Adriático, mas como no Mediterrâneo ocidental (daí atacar Zara) já que o objetivo dessa cruzada era ir a Terra Santa, para atacar o Egito, porém foi desviado como já disse. o papa Inocêncio III, excomunga os cruzados, por atacar Zara, e os líderes venezianos. mas a Cruzada comercial, não acaba por aqui! Em 1203 os cruzados tomam constantinopla e coroam aleixo IV, como imperador Bizantino. Contudo, Aleixo foi assassinado pelos bizantinos, o que impele Veneza a tomar novamente o poder no Bósforo Para tal, contaram com o apoio dos cruzados, que em Abril de 1204 assaltaram de novo Constantinopla, submetendo-a a três dias de massacres e pilhagens, dividindo depois os despojos. Estátuas, mosaicos, relíquias, riquezas acumuladas durante quase um milênio foram pilhadas ou destruídas durante os incêndios. Criando um Estado Latino, ou melhor substituindo o Império Bizantino, pelo Império Latino de constantinopla que duraria de 1204 a 1261.
Quinta cruzada (1217-1221) ocorreu por inciativa do Papa Inocêncio III, que propõe em 1215, no Quarto concílio de Latrão, mas foi somente posta em prática por Honório III mas foi somente posta em prática por Honrio III seu sucessor no trono de São Pedro. O papado havia também contribuído para desacreditar o ideal das cruzadas, quando delas se valeu para esmagar os cristãos heterodoxos do sul da França, na chamada Cruzada dos Albigense Mesmo assim, o papa Honório III conseguiu adesões para uma nova expedição. Decidiu que para ir para Jerusalém, era necessário conquistar primeiro o Egito, uma vez que este controlava esse território Em maio de 1218, as tropas de Frederico II, puseram a caminho do Egito, sob o comando de Jean de Brienne, os cruzados, desembarcaram em São João do Acre, decidiram atacar Damietta (Egito) , cidade que daria acesso ao cairo, capital do Egito. Em junho daquele ano os cruzados capturaram um fortaleza egípica, e aguardaram reforços papais do cardeal Pelágio. Em 1219, após alguns combates, e com crise na liderança no exército egípcio permitiu os cruzados ocupar o campo inimigo.Porém naquele mesmo ano, uma negociação de paz com os islâmicos, ofereciam aos cristãos, Jerusalém, entre outras cidades muçulmanas, mas foi rejeitada tal oferta pelo chefe da expedição pois considerava que os islâmicos seriam derrotados após a chegada dos exércitos de Frederico II. Atacaram o porto egípcio de Damietta depois de algumas batalhas sofreram uma derrotas. O sultão renovou a proposta mas foi novamente rechada, Depois de um longo cerco que durou quase 1 ano a cidade de Damietta, caiu sob o domínio cruzado. A estratégia posterior requeria assegurar o controle da Península Sinai. Os conflitos se agudizaram, os cruzados perderam tempo, o que foi o suficiente para recuperar as forças egípica, porém 1221, o cardeal lançou uma nova ofensiva ao cairo, e os muçulmanos, são expulsos pelos cristãos (na verdade uma armadilha) que obrigaram os cruzados a se retirar do Egito, e assinar um acordo de paz de oito anos.
Sexta Cruzada: A sexta Cruzada (1228-1229) lançada em 1227, pelo Imperador do Sacro Império Romano Germânico (Frederico II de Hohenstauffen), que tinha sido excomungado pelo papa, só no ano seguinte ganharia forma. Frederico, genro de João de Brienne, herdeiro do trono de Jerusalém, pretendia reclamar seus direitos sobre Chipre, Jerusalém e Acre. Depois que sua frota partiu, o imperador recebeu uma missão de paz do sultão do Egito, que retardou o seu avanço, e o papa Gregório IX excomungou-o por ter demorado a se engajar na luta.
Finalmente, no verão de 1228, depois de muita hesitação, acabou por partir ao Oriente para se livrar da excomunhão que o papa lhe havia imposto, apesar de ser defensor do diálogo com o Islã, religião que o apaixonava, porém o minguado exército de Frederico II, aos poucos iria desertando (que era apoiado pelos cavaleiros teutônicos), com isso impediria de atacar Jerusalém, e teve que retornar a Europa sem entrar em combate com os muçulmanos.
Sétima cruzada: Após o fim dos dez anos da trégua de 1229 (assinada durante a Sexta Cruzada), uma expedição militar cristã, com poucos homens e poucos recursos, liderada por Ricardo de Cornualha e Teobaldo IV de Champanhe, encaminhou-se para a Terra Santa, a fim de reforçar a presença cristã nos lugares santos. Não pôde impedir, entretanto, que, em 1244, Jerusalém caísse nas mãos dos turcos muçulmanos. No ano seguinte dava-se o desastre de Gaza.
Sétima cruzada: Após o fim dos dez anos da trégua de 1229 (assinada durante a Sexta Cruzada), uma expedição militar cristã, com poucos homens e poucos recursos, liderada por Ricardo de Cornualha e Teobaldo IV de Champanhe, encaminhou-se para a Terra Santa, a fim de reforçar a presença cristã nos lugares santos. Não pôde impedir, entretanto, que, em 1244, Jerusalém caísse nas mãos dos turcos muçulmanos. No ano seguinte dava-se o desastre de Gaza.
Nesse ano, quando o Papa Inocêncio IV abriu o Concílio de Lyon, o rei da França Luís IX, posteriormente canonizado como São Luís, expressou o desejo de ajudar os cristãos do Levante. Luís IX levou três anos para embarcar, mas o fez com um respeitável exército de 35.000 homens. Aproveitou o monarca francês as perturbações causadas pelos mongóis no Oriente e partiu, de Aigues-Mortes, para o Egito em 1248. Escalou em Chipre em setembro de 1248, atacando depois o Egito
Em junho de 1249, foi recuperada para os cristãos Damietta, que serviria de base de operação para a conquista da Palestina. No ano seguinte, quase conquista o Cairo, só não o conseguindo por causa de uma inundação do Nilo e porque os muçulmanos se apoderaram das provisões alimentares dos cruzados, o que provocou fome e doenças como o escorbuto nas hostes de São Luís. Ao mesmo tempo, Roberto de Artois, irmão do rei, depois de quase vencer em Mansurá, foi derrotado devido a sua imprudência.
Perante este cenário, com seu exército dizimado pelo tifo, São Luís bateu em retirada. O rei chegou é feito prisioneiro em Mansurá, sendo posteriormente libertado após o pagamento de um avultado resgate (800 mil peças de ouro) e restituição de Damieta, em maio de 1250. Só a resistência da rainha francesa em Damietta, permitira que se conseguisse negociar com os egípcios.
Livre do cativeiro seguiu para a Palestina em companhia de seu irmão Carlos D'Anjou. Permaneceu quatro anos na Terra Santa. Só abandonaria a Palestina em 1254, depois de conseguir recuperar todos os demais prisioneiros cristãos e de ter concluído um esforço de fortificação das cidades francas do Levante (indiretamente, as invasões mongóis deram o seu contributo). Quando voltou recebeu a notícia do falecimento da regente, sua mãe, Branca de Castela.
Oitava Cruzada: Em 1265, os egípcios da dinastia mameluca tomaram Cesaréia, Haifa e Arsuf; em 1266, ocuparam a Galiléia e parte da Armênia e, em 1268, conquistaram Antioquia. O Oriente Médio vivia uma época de anarquia entre as ordens religiosas que deveriam defendê-lo, bem como entre comerciantes genoveses e venezianos.
Oitava Cruzada: Em 1265, os egípcios da dinastia mameluca tomaram Cesaréia, Haifa e Arsuf; em 1266, ocuparam a Galiléia e parte da Armênia e, em 1268, conquistaram Antioquia. O Oriente Médio vivia uma época de anarquia entre as ordens religiosas que deveriam defendê-lo, bem como entre comerciantes genoveses e venezianos.
O rei francês Luís IX (São Luís), retomou então o espírito das cruzadas e lançou novo empreendimento armado, a Oitava Cruzada , em 1270, embora sem grande percussão na Europa. Os objetivos eram agora diferentes dos projetos anteriores: geograficamente, o teatro de operações não era o Levante mas antes Túnis, e o propósito, mais que militar, era a conversão do emir da mesma cidade norte-africana.
Luís IX partiu inicialmente para o Egito, que estava sendo devastado pelo sultão Bibars. Dirigiu-se depois para Túnis, na esperança de converter o emir da cidade e o sultão ao Cristianismo. O sultão Maomé recebeu-o de armas nas mãos. A expedição de São Luís redundou como quase todas as outras expedições, numa tragédia. Não chegaram sequer a ter oportunidade de combater: mal desembarcaram as forças francesas em Túnis, logo foram acometidas por uma peste que assolava a região, ceifando inúmeras vidas entre os cristãos, nomeadamente São Luís e um dos seus filhos. O outro filho do rei, Felipe, o Audaz, ainda em 1270, firmou um tratado de Paz com o sultão e voltou à Europa. Chegou a Paris
Nona Cruzada : a nona cruzada é muitas vezes considerada parte da Oitava cruzada o príncipe Eduardo da Inglaterra, depois Eduardo I, comandou os seus seguidores até Acre embora sem resultados.
Em 1268, Baybars, sultão mameluco de Egito, reduziu o Reino de Jerusalém, o mais importante dos estados cruzados, a uma pequena faixa de terra entre Sidão e Acre. A paz era mantida pelos esforços do rei Eduardo I, apoiado pelo Papa Nicolau IV.
Em 1271 e inícios de 1272, Eduardo conseguiu combater Baybars, após firmar alianças com alguns de seus adversários. Em 1272, estabeleceu contatos para firmar uma trégua, mas Baybars tentou assassiná-lo, enviando homens que fingiam buscar o batismo como cristãos. Eduardo, então, começou preparativos para atacar Jerusalém, quando chegaram notícias da morte de seu pai, Henrique III. Eduardo, como herdeiro ao trono, decidiu retornar à Inglaterra e assinou um tratado com Baybars, que possibilitou seu retorno e assim terminou a Nona Cruzada.
Conclusão: as cruzadas acabariam em maio de 1271, com a derrotas da cristandade parante os muçulmanos, porém isso trouxe consequências benéficas aos cristãos, a moeda (unidade monetária movél) que tinha desaparecido da Europa, voltou a circular, os feudos entraram em declínio, os camponeses se viraram agora livre dos senhores feudais que gradualmente abandonavam os feudos, e moraram em um fenômeno urbano (recente na época), os burgos, o comércio voltou a ter importância na vida dos povos europeus. as cruzadas foram muito importantes Gênova e Veneza, se tornaram, as principais cidades mercantis do mediterrâneo tanto ocidental quanto oriental, tendo sua esfera de influência chegado ao dois lados. com isso desembocaria com o Renascimento Comercial e Urbano.
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