quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Esparta a cidade Guerreira



Hoplita Grego, século V a.C, esse tipo de guerreiro recebeu esse nome  por causa do escudo, que os gregos antigo, o chamavam de Hoplon.
Estátua de mármore do século V a.C., patente no Museu Arqueológico de Esparta. Representa um hoplita grego com o seu típico elmo, sendo que muitos historiadores querem mesmo ver neste mármore o busto do próprio Leônidas.



A cidade grega de Esparta (em grego Σπάρτη, transl. em grego moderno Spárti, em grego antigoSpártē) localizado no Peloponeso, segundo a versão histórica a cidade foi fundada pelos descendentes dos dóricos (os dóricos foram considerados os primeiros povos bárbaros a chegar na Hélade ), eles atacam a cidade Micênica de Micenas,  Tirinto
e outras cidades durante o século XII a.C, que a civilização micênica encontrava na Idade do Bronze, enquanto os dórios já dominavam a metalurgia do ferro, ninguém sabe o motivo algumas teorias sugerem que eles teriam feito isso:

a)
o crescimento populacional era grande e por isso, estavam em busca de novas terras para abrigarem novos contingentes populacionais.
Desenho reconstituindo, a provável aparência de Leônidas que viveu entre 540- 480 a.C. 
 b) outra teoria diz que como vieram do norte da Grécia (atual Macedônia) as terras tinham resfriado, devido  a mudanças climáticas e por isso estavam procurando novos territórios ao sul. No século IX a.C, os descentes de dórios fundaram a cidade até o século VII a.C, não diferenciava muito das demais cidades gregas, sendo governada por 2 reis (Diarquia), assistida pelo Conselho dos Anciãos (Gerúsia) com a aprovação da Assembleia dos cidadãos (Ápela). Porém a partir desse século em questão os espartanos conquistaram a Planície da Messênia que gerou profundas transformações econômicas e socias na cidade havia uma lenda que existia um legislador chamado Licurgo que teria feito a lei chamado "Grande Retra" (Grande Lei). os habitantes da Planície da Messênia (os Messênicos) se transformaram em escravos (hilotas), em grandes quantidades que era um problema para os espartanos controla-los. Foi esse aumento de escravos que determinou a transformação. as terras centras cívica (as mais férteis da planície) ficaram sob o controle direto  estado. E por isso que os espartanos eram um povo guerreiro, pois precisavam manter o "statuo quo", para manter o equílibrio e controle sobre os escravos. Socialmente se dividiam em 

a) Homoi (eram os cidadãos de total direito em Esparta, membros da classe dominante descendentes dos Dórios)
b) Esparciatas: Os esparciatas constituíam uma das divisões da sociedade espartana. Eram os cidadãos espartanos que permaneciam à disposição do exército ou dos negócios públicos. Em geral, não podiam exercer o comércio nem vender suas terras, sendo sustentados pelos servos. Os homens esparciatas eram mandados ao exército aos sete anos de idade, onde recebiam educação e aprendiam as artes da guerra e esporte.
c) Periecos ou periocos (os da periferia) : os cidadãos da segunda camada, após os esparciatas
Ao contrário dos esparciatas, os periecos podiam dedicar-se ao comércio e à indústria artesanal. A segunda camada social era composta por populações livres, porém sem direitos políticos, embora lhes coubesse administrar as comunidades, fora da cidade de Esparta; onde viviam.   e por ultimo os Hilotas: escravos dos espartanos, no qual deviam submissão aos seus amos, quando um jovem espartano, concluía a escola, (aos 17 anos), ele tinha que fazer uma "prova" na qual devia matar um certo numero de escravos, na prática, era para impedir a superação dos limites populacionais considerados ideais, para manter o controle sobre os mesmos. 

    
 

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