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Bandeiras paulistas aprisionando índios guaranis |
Os Bandeiras sempre foram vistos como
heróis nacionais, aprendemos na escola, que os bandeirantes paulistas eram homens bons, que se vestiam de maneira elegantes, com belas roupas e belas botas de couro, mas a verdade é uma visão deturpada da realidade, talvez essa visão tenha sido criada no
Romantismo brasileiro buscando herois de nossa pátria, mas a realidade é bem diferente, em primeiro lugar, os bandeirantes nunca se vestiam como é mostrado nas pinturas, eles não usavam botas, andavam descalços, usando roupas andrajosas, isso mesmo roupas surradas, velhas, principalmente porque quando São Paulo era só uma
vila rural a São paulo era um lugar pobre, principalmente a maior parte da população de São Paulo em seus primórdios eram de índios, daí a influência indígena ser forte. Tendo o
Reino de Portugal como seu "patrão" além de promover o aumento do território brasileiro atacavam as chamadas Missões (colônias cristãs, fundadas pelos padres Jesuítas) que tinha o deve de destruí-las e capturar e escravizar o índios, pois antes dos
negros africanos, o índio era muito lucrativo para os portugueses. Promoveram conflitos em
Sete Povos das Missões no qual massacram os jesuítas, cujo objetivo era captura dos índios, como mercadoria entre 1612 e 1628 o bandeirante Manuel Preto atacou várias vezes a missão jesuíta de
Guairá, trazendo em cativo milhares de índios. Em 1629 seguiu-se a bandeira Atônio Raposo Tavares, cuja violência promovida contra as missões jesuítas acabaram forçando os padres a se fixarem em outras regiões como Tapes no Rio Grande do Sul e Itatim, no Mato Grosso. Outro aspecto inverossímil, e a questão da pigmentação cutânea (
cor da pele) segundo a
classificação de Fitzgerald se acreditacemos nas pinturas ele se encaixaria na pele Tipo I, muito clara ou "celta", (caucasianos e Orientais), não condiz pode até ser classificado no Tipo II, cuja a realidade interpretada funde-se nesse quadro. A uma mistura de Indios com brancos cuja denominação que se atribui é
mameluco ( não confudir com pajes ou escravos do Império Otomano e Egito Medieval). Isso porque durante o século XIX, a uma política de "branquamento" da população brasileira baseada na cor de pele da população europeia. cuja pele era escura, ou um escuro mais claro, como se fosse pardos por causa da mistura inter-racial. e não brancos
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